-É aqui que vive o Diabo?
-Quem quer saber?
-Uma pecadora arrependida em busca de penitência.
-Então entra… e que comece a expiação!
Encosto-a à porta da entrada, ela procura o beijo, eu procuro o cheiro inebriante que liberta, aspiro cada partícula escondida, desde a dobra da orelha, em sentido descendente pelos ombros, seios, sinto-a em vertigem quando a mão transpõem o vestido, e a agarro bem sentindo-a húmida por baixo do tecido que lhe cobre o sexo. Liberto-a.
Ordeno-lhe que se dispa e que me espere no quarto, enquanto isso abro uma garrafa de champagne e derreto chocolate. Está sentada na cama, olho-a tranquilamente e digo-lhe sem sombra de hesitação que coloque o meu pénis na boca aproximando o meu abdómen à sua cara. Ela executa a ordem. Gosto de dissertar sobre assuntos filosóficos enquanto ela me chupa.
- O verbo hebraico equivalente à palavra expiação é kaphar, vocábulo que significa “cobrir”…curioso! Trouxeste as algemas?
Ela não pode responder, mas o olhar é afirmativo. Prendo-lhe os pulsos à cabeceira da cama. Rego-lhe o corpo com chocolate bem quente, começando desde os peitos até ao interior das coxas, ela geme e mando-a calar, dizendo que um bom penitente ora em silêncio! Ela sabe que a minha língua vai seguir o trajecto escuro do chocolate, espera ansiosa. Dispo a camisa e depois as calças, sempre tudo num ritmo lento, a excitação acumula-se. Por fim dou-lhe esse prazer, mas sem a penetrar, ao de leve os meus dedos tocam nos seus lábios bem húmidos, e depois circulo com a língua na pele macia e elástica do interior da coxa.
Derramo o champagne, frio, o corpo estremece, pelo peito e em direcção à boca, a língua pede, procura e o líquido escorre pelo seu corpo, entranhando-se por todos os poros.
-Lambe-me! Implora.
-Não estás aqui para fazer exigências…
Coloco o gargalo da garrafa fria no meio das suas pernas, esfrego-a mas sem a fazer entrar, deixo-a num estado de loucura.
-peço-te por favor, penetra-me, não aguento mais…
E faço-lhe entrar dois dedos, três, quatro, até ter os cinco dedos dentro dela…ela não consegue conter e vem-se ofegante sem gritos. A minha mão pinga o liquido dela, dou-lhe na boca para se provar a ela própria.
-Prova como és saborosa…Lambe-me os dedos, fazendo rolar a língua sobre eles.
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