segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

devaneio...

Diz-me, quando te deitas, antes que o sono te embale e tome conta dos teus sentidos, voltas o teu ventre no lençol, e os teus dedos descem ligeiros pelo meio das pernas e procuram o prazer? Imaginas então que esses dedos não são os teus, mas sim os meus e que te deixam tocada pela humidade, para que a minha língua vá ao teu encontro, percorrendo os seios, mal parando sobre eles, sôfrega pelo teu sabor mais intenso a sul, como um mar que desagua nas coxas. E prendes-me, agarras-me pelo cabelo, puxando-me ao teu encontro até quase te vires. É assim que me vês enquanto te acaricias? aninhado nas tuas pernas, perdido no teu cheiro? Prolongas o prazer até ao ponto em que pedes a profundidade da minha virilidade, cuidas sentir as minhas investidas ofegantes, aceleras o ritmo, cerras os olhos e ouves a minha respiração sobre ti… e vens-te.

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